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2 de set. de 2012

Jhonatas Monteiro (PSOL) defende plano de carreira e atualização do plano municipal de educação

Jhonatas Monteiro, candidato a prefeito pelo PSOL, foi o terceiro entrevistado da série Eleições 2012 do programa De olho na cidade, da Rádio Sociedade, na tarde de quinta-feira (30). Foram discutidos vários temas, como saúde, segurança, transporte, planejamento do município, mas a principal temática discutida foi a educação municipal. Jhonatas salientou que a proposição do PSOL para a área foi construída em diálogo com professores e professoras da rede municipal de ensino antes do processo eleitoral, o que fortaleceu a compreensão que a situação não é a das melhores: em especial, o profissional da educação não tem um bom plano de carreira nem o piso salarial realmente assegurados e a condição de estrutura física das escolas é muito ruim, apesar da grande propaganda das últimas gestões. Ainda acerca desse último ponto, o candidato afirmou que quem acompanha o dia a dia escolar sabe que pintar um muro é totalmente diferente de reforma. Jhonatas chamou atenção que outro problema é a concepção pedagógica, o que se ensina na escola, que distancia o espaço escolar da realidade que ela tem que lidar, exemplificando que uma escola na zona rural não deve reproduzir a mesma coisa da área urbana. Entre as principais proposições para lidar com esses e outros problemas educacionais abordados na entrevista, Jhonatas considerou fundamental a atualização participativa do plano municipal de educação, que foi aprovado este ano com mais de quatro anos de defasagem, para que Feira de Santana tenha um projeto de futuro para a educação. Além disso, o candidato afirmou ser central ter em vista que “a política pública é feita por pessoas” e que por isso tem defendido um plano de carreira que, efetivamente, garanta boas condições de trabalho e agilize a progressão na carreira para os profissionais da educação. Diante da superlotação vista hoje, outra medida defendida foi a redução do número de estudantes por turma para melhorar a qualidade de ensino. A ausência de uma política pública de creches também foi apontada por Jhonatas, já que a maior parte das creches do município é apenas conveniada e surgiram da iniciativa de um “tio” ou “tia” de algum bairro. O candidato discutiu ainda a proposição de implantação de escola de tempo integral, lembrando que essa não é uma proposição exclusiva do PSOL, mas uma pauta histórica que as pessoas que atuam na área da educação vêm levantando há muito tempo. Assim, reafirmou que o modelo de escola integral que defende é baseado na possibilidade que o estudante tenha outras atividades, além do espaço em sala de aula, que diversifiquem o seu currículo. Jhonatas disse que, se não for dessa forma, não faz sentido ter escola integral apenas como mais tempo restrito à sala de aula. O candidato do PSOL chamou atenção ainda para a falta de clareza com que as contas do município são apresentadas, em especial as contas da área de educação. Diante da falta de transparência no uso do FUNDEB nas últimas administrações de Feira de Santana, o candidato propôs a abertura total e irrestrita do uso desses recursos para que a sociedade possa discutir diretamente como o dinheiro da educação deve ser utilizado para realmente transformar o quadro educacional feirense.

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